João estava parado olhando para sua esposa que acabara de descer do trem que a trouxera de Londres. Estava na estação a sua espera em companhia do filho José com quem ficara após a partida de Maria.
A guerra os separara e ficaram anos se procurando. João tinha encontrado o filho uns meses depois que os alemães tomaram a Áustria. Deixou-o aos cuidados dos pais enquanto foi obrigado a se alistar e combater na guerra.
Anos se passaram e finalmente estavam novamente juntos. Maria olhava o filho agora com sete anos e seus olhos estavam cheios de lágrimas de tanta emoção e alegria. Conseguira resistir às saudades vivendo das lembranças de seu filho ainda bebê e de seu marido. O amor conseguira sobreviver a esse tempo todo.
José já não era aquele bebê pequenino, havia crescido se transformado num belo menino de cabelos loiros. Estava muito parecido com o pai.
Ainda sentia seu coração apertado quando lembrava o dia que os guardas os arrancaram do vagão do trem. Foram separando as famílias sem o menor sentimento.
João estava emocionado em rever a sua amada e poder ter a família unida novamente, mas sabia que o passado havia deixado cicatrizes. Tinha que apagar essas marcas e esquecer o que antigamente havia acontecido.
Lembrara muitas vezes dos lindos momentos que viveram juntos e de como eram felizes até que o mundo fosse assolado por essa terrível guerra.
Chegou perto da esposa e disse:
- Olá Maria como vai? Você está linda como sempre.
Maria levou a mão à boca e com o rosto corado, olhou para ele e respondeu:
- João, meu amor, como estou feliz em estar aqui. José está tão lindo. Será que se lembra de mim? Sabe quem eu sou?
João respondeu que sim e indo ao seu encontro a beijou e saíram os três abraçados a caminho de casa. Sabiam que o tempo se encarregaria de trazer de volta os momentos em que eram felizes.
A guerra os separara e ficaram anos se procurando. João tinha encontrado o filho uns meses depois que os alemães tomaram a Áustria. Deixou-o aos cuidados dos pais enquanto foi obrigado a se alistar e combater na guerra.
Anos se passaram e finalmente estavam novamente juntos. Maria olhava o filho agora com sete anos e seus olhos estavam cheios de lágrimas de tanta emoção e alegria. Conseguira resistir às saudades vivendo das lembranças de seu filho ainda bebê e de seu marido. O amor conseguira sobreviver a esse tempo todo.
José já não era aquele bebê pequenino, havia crescido se transformado num belo menino de cabelos loiros. Estava muito parecido com o pai.
Ainda sentia seu coração apertado quando lembrava o dia que os guardas os arrancaram do vagão do trem. Foram separando as famílias sem o menor sentimento.
João estava emocionado em rever a sua amada e poder ter a família unida novamente, mas sabia que o passado havia deixado cicatrizes. Tinha que apagar essas marcas e esquecer o que antigamente havia acontecido.
Lembrara muitas vezes dos lindos momentos que viveram juntos e de como eram felizes até que o mundo fosse assolado por essa terrível guerra.
Chegou perto da esposa e disse:
- Olá Maria como vai? Você está linda como sempre.
Maria levou a mão à boca e com o rosto corado, olhou para ele e respondeu:
- João, meu amor, como estou feliz em estar aqui. José está tão lindo. Será que se lembra de mim? Sabe quem eu sou?
João respondeu que sim e indo ao seu encontro a beijou e saíram os três abraçados a caminho de casa. Sabiam que o tempo se encarregaria de trazer de volta os momentos em que eram felizes.
10ª Edição Sentimento
Tema: Paciência
ism_rs
Significado da palavra Paciência retirado daqui
Virtude que faz suportar com resignação a maldade, as injúrias, as importunações etc.Perseverança, constância.
Nome de certo jogo de cartas.
Perder a paciência, começar a não poder mais esperar, suportar ou procurar.
Revestir-se de paciência, esperar com calma.
Olá, querida Irene
ResponderExcluirO tema paciência foi muito bem desenvolvido com a história que nos contou... Haja paciência para esperar tanto a mãe e isso aconteceu com muitas e será que não acontece???
Bjs de paz e excelente semana.
Um lindo conto de amor, exemplo dos muitos que, infelizmente sucederam durante a Segunda Guerra Mundial.
ResponderExcluirQue bom que este teve um final feliz... Nem todos tiveram a mesma sorte...
Uma semana cheia de Luz.
Beijinhos
Gosto muito de ler o que escreve, sabe disso, não é?
ResponderExcluirUma semana abençoada, ainda mais que teremos aniversário \o/
beijosss
Escreve com muita emoção.
ResponderExcluirbeijos
Olá,Irene!!
ResponderExcluirAh!Ter paciência para esperar durante tantos anos o reencontro, é também uma esperança que ajuda a manter a pessoa viva!!Lindo e terno seu conto!
Beijos pra ti!
Irene,que conto mais comovente e belíssimo!É preciso paciencia e muito amor para suportar essa distancia!Lindo demais!Bjs,
ResponderExcluirIrene
ResponderExcluirAinda bem que este conto de amor termina bem!
com carinho MOnica